sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Exclusão Digital

Dado um ambiente social em que não existam disparidades sócio-econômicas, o uso de tecnologias de informação e comunicação parece ser promissor e possuir um potencial fantástico. Mas sabe-se que na realidade de países como o Brasil a exclusão digital deve ser considerada ao se pensar no uso de novas tecnologias para que estas não venham a perpetuar a exclusão e criar um abismo ainda maior entre os que têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas. No Brasil a inclusão digital ainda não é realidade.
Pierre Lévy, filósofo francês, pensador da área de tecnologia e sociedade, afirmou que: “toda nova tecnologia cria seus excluídos”. Com essa afirmação não está atacando a tecnologia, mas quer lembrar que, por exemplo, antes dos telefones não existiam pessoas sem telefone, do mesmo modo que de se inventar a escrita não existiam analfabetos.
Com relação ao uso da mídia como via de acesso para aquisição e concretização da cidadania, percebe-se a existência de algumas iniciativas, no entanto, essas iniciativas ainda são pouco abrangentes quando se considera toda a potencialidade que poderia ser explorada neste sentido.
Vê-se claramente que apenas o acesso às mídias e tecnologias de informação e comunicação não é suficiente para assegurar aos cidadãos a efetivação de seus direitos e o exercício de uma cidadania plena, no entanto, o não acesso agrava ainda mais o quadro de exclusão e desigualdade social.
Na atualidade o mercado de trabalho procura por um novo tipo de trabalhador, que deve ser alguém com capacidade de aprendizagem constante, que se adapte a mudanças com facilidade, que saiba trabalhar em grupo e que domine a linguagem das novas tecnologias de comunicação e informação. Dessa forma, o profissional hoje requerido deve ser alfabetizado não apenas nas letras, mas também do ponto de vista digital.
Materia  publicada por Gabriela E. Possolli Vesce

Disponível: http://www.infoescola.com/sociologia/exclusao-digital/.Acessado em: 31 de agosto de 2012



Inclusão Digital no Brasil e no Mundo


Este ano o Centro de Pesquisa Social da FGV (Fundação Getúlio Vargas) fez um grande levantamento sobre Inclusão Digital, mapeando o Brasil inteiro. Algumas informações muito interessantes foram obtidas.
No Brasil, 33% da população tem acesso à internet, é o 63º entre os 154 países mapeados pela FGV. Ele está exatamente em cima da média mundial. Os três países melhores colocados são: Suécia(97%), Islândia(94%) e Dinamarca(92%). Dos países da América do Sul, destaca-se o Chile com 41% e o Uruguai com 37%.
No mapa abaixo podemos ver a porcentagem de pessoas com acesso à internet de cada país:

Entre as Unidades da Federação, o Distrito Federal fica com a primeira posição, com 66,48% dos habitantes possuindo computador em casa e 58,69% com acesso à internet. Neste mesmo levantamento pode-se notar o grande abismo que existe entre o Centro-Sul brasileiro e os demais estados. Entre a 2ª e 8ª posição ficam os estados do Sul e Sudeste, mostrando o quanto ainda é preciso investir nas outras regiões para diminuir a desigualdade existente.
 




Esta é uma pequena amostra do grande levantamento que foi realizado. O conteúdo completo da pesquisa, com muito mais informações pertinentes,pode ser acessado neste link:

http://www.cps.fgv.br/cps/bd/mid2012/MID_texto_principal.pdf

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O que é Inclusão Digital


Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas...
O programa de Inclusão Digital do Governo Federal visa proporcionar à população excluída o acesso e a apropriação de TICs, por meio de instituições governamentais e não-governamentais, para que essa disponha de meios e capacitação para acessar, utilizar, produzir e distribuir informações e conhecimento. Desta forma, pretende-se que diversas comunidades encontrem soluções para problemas locais de modo participativo e com autonomia crítica, provocando, assim, mudanças nas práticas políticas.
O acesso cotidiano às redes, equipamentos e o domínio das habilidades relacionadas às tecnologias de informação e comunicação é requisito indispensável à integração social, atividade econômica e fortalecimento da cidadania. A atuação dos governos em parceria com a sociedade na promoção da inclusão digital é componente que se insere no esforço nacional em direção à inclusão social, à garantia dos direitos de cidadania e ao desenvolvimento social, econômico, político, cultural, ambiental e tecnológico.
Com a implantação dos chamados Telecentros, que nada mais é do que um espaço público onde pessoas podem utilizar tecnologias digitais que permitem coletar informações, criar, aprender e comunicar-se com outras pessoas, enquanto desenvolvem habilidades digitais essenciais na atualidade.

Apesar dos telecentros serem diferentes entre si, seu objetivo comum está em proporcionar o uso das tecnologias computacionais para favorecer o desenvolvimento comunitário, econômico, educacional e social – reduzindo o isolamento, diminuindo as distâncias, promovendo questões de saúde, criando oportunidades econômicas e promovendo a inclusão digital. Os telecentros podem ser utilizados para desenvolver diversos projetos e oficinas visando o interesse e necessidades das comunidades.
Telecentros existem em praticamente todos os países, embora às vezes recebam nomes diferentes (ex: vilas do conhecimento, infocentros, centros comunitários de tecnologia (CCTs).
 Telecentro Aloísio Ramos - bairro Padre Cícero - Estado de Alagoas
Os telecentros podem ser sem fins lucrativos, empreendedores sociais, organizações não-governamentais, organizações governamentais ou de desenvolvimento por doações.
Disponível:<http://www.softwarepublico.gov.br/4cmbr/xowiki/o_que_e_inclusao_digital> acessado em: 14/08/2012

O que é Inclusão


Inclusão é o ato de permitir, favorecer ou facilitar o acesso ao meio comum, indistintamente.
Esse termo é utilizado para:
- inclusão escolar, inclusão educacional, educação inclusiva, escola inclusiva, inclusão na educação;
- inclusão social;
- inclusão de deficientes.

Na questão escolar, atualmente se admite a participação de deficientes numa sala de aula que não seja, unicamente, educação especial. A justificativa é que, dependendo do grau de deficiência, essa convivência é saudável e positiva para ambas as partes (deficientes e não deficientes).

Na questão social, a inclusão tem como proposta a nivelação, sem rotulação e sem degrau social: todos têm direito a exercer sua cidadania.

Na questão trabalhista, a lei exige a inclusão de deficientes no mercado de trabalho, também dependendo do grau de deficiência. Dessa forma, o deficiente se sente valorizado e aceito na sociedade em que vive.
 
Referências: disponível no site <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070530205410AAgpoKU> acessado em: 14/08/2012